domingo, 3 de junho de 2012

As flores do João

A João quer comprar um ramos de flores para oferecer à namorada no dia de anos dela.
Foi a uma florista e verificou que três tulipas e uma orquídia custam tanto como meia dúzia de rosas. Uma orquídia custa o mesmo que uma tulipa e duas rosas.
O dinheiro do João chega para comprar uma orquídia, mas ele sabe que a namorada gosta mais de rosas.
Quantas rosas pode comprar o João?

terça-feira, 29 de maio de 2012

Os anos da ditadura
O Golpe Militar do 28 de Maio
A 1ª República foi marcada pela instabilidade política e pelo descontentamento generalizado.
Assim, a 28 de Maio de 1926, um grupo de militares conservadores, comandados pelo general Gomes da Costa, partiu de Braga em direcção a Lisboa e promoveu um golpe militar que fez cair a 1ª República.
Na sequência desta revolta, o presidente da República, Bernardino Machado, demitiu-se, o Parlamento foi encerrado e os militares entregaram o governo a um dos revolucionário, Mendes Cabeçadas.
Foi então instaurada uma ditadura militar (1926-1933) que suspendeu as liberdades fundamentais:
- não houve mais eleições;
- os governos eram escolhidos pelos militares;
- foram proibidas as greves e manifestações;
- a imprensa passou a ser controlada pela censura;
- foi proibida a oposição ao governo.

Salazar e o Estado Novo
Em 1928, Óscar Carmona, indicado pelos militares como único candidato, foi eleito Presidente da República. Para Ministro das Finanças foi convidado um professor da Universidade de Coimbra, António de Oliveira Salazar.
Salazar reorganizou as finanças públicas: aumentou os impostos e reduziu as despesas com saúde, educação e salários dos funcionários públicos.
Em 1932, Salazar foi nomeado Chefe do Governo, cargo que ocupou durante 36 anos (até 1968).

Foi aprovada uma nova Constituição - a Constituição de 1933 - que instituiu 4 órgãos de soberania: Presidente da República, Assembleia Nacional, Governo e Tribunais.
A nova Constituição pôs fim à ditadura militar e deu início a um novo regime - o Estado Novo - que durou cerca de 40 anos (1933-1974). Neste regime o poder estava concentrado nas mãos do chefe do Governo.
A reorganização das finanças públicas, levada a cabo por Salazar, permitiu ao país acumular reservas de dinheiro.
Além disso, entre 1939 e 1945 deu-se a 2ª Guerra Mundial em que Portugal não participou. A neutralidade permitiu-lhe aumentar as exportações para os países em guerra, o que aumentou as reservas em ouro do Banco de Portugal que foram, em parte, aplicadas em obras públicas:
- estradas e pontes (entre estas a ponte sobre o Tejo);
- edifícios públicos: tribunais, quartéis, estações de correios,...;
- escolas primárias, liceus e universidades;
- barragens hidroeléctricas;
- hospitais.
Esta política de obras públicas facilitou o crescimento do turismo e de grandes indústrias.
No entanto, não foi suficiente para que Portugal recuperasse do atraso em que se encontrava uma vez que, sobretudo, nas zonas rurais se mantinha o desemprego e as más condições de vida que levaram milhares de portugueses a emigrar.
As Restrições às Liberdades
Salazar controlava todos os ministérios e governava de forma autoritária e absoluta, em "ditadura".
Apenas era permitido um partido político: a União Nacional;Foi proibido o direito à greve
Não havia liberdade de expressão. Uma comissão de censura prévia "cortava" o que não deveria ser divulgado em livros, filmes, jornais, teatro e outros espectáculos, como forma de impedir qualquer crítica ao Estado Novo.
Em 1936, foi criada uma polícia política (veio a chamar-se PIDE: Polícia Internacional e de Defesa do Estado). A sua função era perseguir, prender e torturar todos os que se opusessem ao Governo. Os presos políticos eram encarcerados em Caxias, Peniche ou Tarrafal (Cabo Verde).
Ao serviço do regime estavam também a Legião Portuguesa, organização armada e a Mocidade Portuguesa, organização juvenil a que pertenciam obrigatoriamente os jovens entre os 7 e os 14 anos.

A oposição ao regime
Apesar da repressão e da vigilância, os portugueses encontravam meio de manifestar a sua discordância em relação ao regime.
Em 1945, formou-se o MUD (Movimento de Unidade Democrática) que agrupava pessoas de diferentes ideologias políticas com um único objectivo: lutar contra o regime salazarista.
em 1948, a oposição juntou-se para apoiar a candidatura de Norton de Matos à Presidência da República (eleições em 1949), mas este acabou por desistir devido às dificuldades levantadas pelo regime.

Em 1958, a oposição apresentou o general Humberto Delgado como candidato da oposição à Presidência da República, que ficou conhecido como o "General Sem Medo". Apesar da oposição estar convencida que tinha a maioria dos votos, Américo Tomás, o candidato do regime, foi declarado vencedor.
Em 1962 Salazar também teve de enfrentar uma grande revolta estudantil.
Também em 1969, em Coimbra, surgem novas revoltas e greves estudantis.

A Guerra Colonial
Em 1961, a União Indiana invadiu e ocupou Goa, Damão e Diu, territórios que Portugal ainda detinha na Índia.
Nesse mesmo ano começa também a guerra colonial em África, uma vez que Salazar se recusava a dialogar com os movimentos que, nas colónias africanas, lutavam pela independência.
Portugal enviou tropas para Angola, Moçambique e Guiné tendo esta guerra (1961-1974) graves consequências trágicas para o país:
- cerca de um milhão de jovens portugueses é enviado para África;
- morrem ou ficam feridos milhares deles;
- milhares fogem e exilam-se no estrangeiro para não participar na guerra;
- o encargo financeiro de manter a guerra é enorme;
Portugal fica isolado internacionalmente, pois foi condenado por manter esta guerra.

O 25 de Abril
Em 1968, Salazar adoeceu e foi substituído na chefia do Governo por Marcelo Caetano.
Mantiveram-se a falta de liberdade, a guerra colonial, a proibição de partidos e as duras condições de vida que levavam à emigração.
Portugal estava cada vez mais isolado internacionalmente e o descontentamento era cada vez maior.
Nesta situação, e cansados de uma guerra que parecia não ter fim, um grupo de jovens militares formou o Movimento das Forças Armadas (MFA) e preparou em segredo um golpe militar para derrubar a ditadura.
No dia 25 de Abril de 1974, várias unidades militares avançaram sobre Lisboa e, sem encontrar resistência, ocuparam pontos importantes no país, derrubaram o governo, prenderam Marcelo Caetano e Américo Tomás (posteriormente exilados para o Brasil).
Para a vitória dos militares muito contribuiu a população que logo aderiu ao movimento militar, saindo à rua em massa para apoiar os soldados.

O Programa do MFA
O poder foi entregue a uma Junta de Salvação Nacional, constituída por militares e presidida pelo General Spínola, tendo sido apresentado o programa do MFA com as orientações políticas até ser elaborada nova constituição:
- democratização da sociedade portuguesa através de medidas que restituíam as liberdades aos cidadãos:
- libertação dos presos políticos;
- extinção da PIDE, da Legião e da Mocidade Portuguesa;
- abolição da censura e reconhecimento da liberdade de expressão;
- discussão do problema da guerra colonial.
Para treinar:
http://www.eb23-cmdt-conceicao-silva.rcts.pt/sev/hgp/15.1.cloze.htm

domingo, 20 de maio de 2012

Os bois

Chico e João foram a um leilão de gado comprar bois.
Cada um comprou alguns.
Quando os dois se estavam a ir embora, o Chico disse ao João:
- Se me deres um boi, ficamos os dois com o mesmo número de animais. Se eu te der um a ti, ficas com o dobro dos meus.
Quantos bois compraram eles?
Quantos comprou o Chico e quantos comprou o João?

domingo, 13 de maio de 2012

Um dia, enquanto passeava, encontrei 3 génios. Cada um disse que me realizava um desejo.
Ao 1.º eu disse:
-Génio, se duplicares o meu dinheiro dou-te 20 €!!
Ele duplicou o dinheiro eu eu dei-lhe 20 €.
Cheguei ao pé do segundo e disse:
-Génio se você dobrar os meus euros dou-lhe 20€!!
Como ele satisfez o meu desejo, dei-lhe 20€.
Ao terceiro pedi a mesma coisa e o reseultado foi o mesmo: ele duplicou meu dnheiro e eu dei-lhe 20 €.
No fim disto tudo, quando coloquei a mão no bolso não tinha nada!!!
PERGUNTA: Quantos Euros(€) tinha eu quando encontrei os génios?

terça-feira, 8 de maio de 2012

O João foi com uns amigos para a casa de campo presente na imagem.
Se ficar um em cada quarto, vai faltar um quarto.
Se ficarem dois em cada quarto vai sobrar um quarto.
A pergunta é: Quantas pessoas foram e quantos quartos tem a casa?

domingo, 6 de maio de 2012

quarta-feira, 2 de maio de 2012

O Clube Desportivo de Cascalheira de Cima, ao fim de 8 jornadas do campeonato nacional de futebol, tem 1 vitória, 4 empates e três derrotas, com 3 golos marcados e três golos sofridos.
Quais foram os resultados dos 8 jogos disputados?

quarta-feira, 18 de abril de 2012

A queda da monarquia e a 1.ª república

A queda da monarquia e a 1.ª república
Nas últimas décadas do século XIX, o descontentamento da população crescia.
Para pagar as obras públicas, o governo contraía dívidas, aumentava os impostos e o custo de vida subia.
Os pobres estavam mais pobres e os ricos mais ricos.

O Mapa Cor-de-Rosa e o Ultimato
Na Europa, crescia o interesse pelos territórios em África, fonte de matérias-primas para a indústria: algodão, café, ouro, diamantes.
Por causa disso os portugueses fizeram viagens de exploração no interior africano, entre Angola e Moçambique.
Os países mais industrializados (Grã-Bretanha, França, Alemanha) procuravam também assegurar a posse de vários territórios em África.
Em 1884-1885, esses países reuniram-se na Conferência de Berlim e decidiram que os territórios africanos seriam dos países que os ocupavam efectivamente, e não dos que os haviam descoberto.
Portugal reage apresentando o Mapa Cor-de-Rosa, no qual exigia para si os territórios entre Angola e Moçambique.
Em 1890, a Inglaterra (que nunca aceitou o Mapa Cor-de-Rosa) apresenta ao rei D. Carlos I um Ultimato: ou os portugueses desocupavam os territórios entre Angola e Moçambique ou o governo inglês declarava guerra a Portugal.
Para grande descontentamento da população, o governo português aceitou este Ultimato.

O Regicídio
Neste clima de descontentamento contra a monarquia, as ideias republicanas foram ganhando adeptos: defendem um presidente eleito à frente do governo, e não um rei. Forma-se o Partido Republicano.
Em 31 de Janeiro de 1891 dá-se no Porto a primeira revolta armada contra a monarquia.
No dia 1 de Fevereiro de 1908, em Lisboa, ocorre o regicídio: são mortos num atentado o rei D. Carlos I e o príncipe herdeiro, D. Luís Filipe.
Sobe ao trono D. Manuel II que viria a ser o último rei em Portugal.

A Revolta do 5 de Outubro de 1910
A revolução republicana começou em Lisboa na madrugada de 4 de Outubro de 1910 e partiu de pequenos grupos de conspiradores a que a população aderiu.
Na manhã de 5 de Outubro de 1910, dirigentes do Partido Republicano, na varanda do edifício da Câmara Municipal de Lisboa, proclamaram a implantação da República em Portugal.
Neste dia terminou a monarquia em Portugal.

A 1.ª República
Logo após a revolução do 5 de Outubro, foi criado um governo provisório, presidido pelo Dr. Teófilo Braga. Adoptou-se a bandeira vermelha e verde e o hino passou a ser "A Portuguesa".
Em 28 de 1911, realizaram-se eleições para a Assembleia Constituinte que tinha como missão elaborar uma nova Constituição.
A Constituição Republicana ficou conhecida como a Constituição de 1911 pois foi aprovada a 19 de Agosto desse ano.

MEDIDAS PARA MELHORAR A EDUCAÇÃO
Em 1911, 70% da população portuguesa era analfabeta. Portugal precisava de trabalhadores mais instruídos e capazes de acompanhar a evolução das técnicas. Os governos republicanos vão tomar medidas para melhorar a instrução dos portugueses:
- criaram o ensino infantil para crianças dos 4 aos 7 anos;
- tornaram o ensino primário obrigatório e gratuito para as crianças entre os 7 e os 10 anos;
- criaram novas escolas do ensino primário e técnico (escolas agrícolas, comerciais e industriais);
- fundaram "escolas normais" destinadas a formar professores primários;
- criaram Institutos Superiores de ensino técnico;
- criaram as Universidades de Lisboa e Porto e reformaram a de Coimbra;

MEDIDAS PARA PROTEGER OS TRABALHADORES
Por isso vão tomar medidas para defender os trabalhadores:
- em 1910 foi decretado o direito à greve;
- em 1911 estabeleceu-se a obrigatoriedade de um dia de descanso semanal;
- em 1911 foi publicado o primeiro regulamento das 8 horas de trabalho diário;
- em 1913 foi publicada uma lei sobre acidentes de trabalho, responsabilizando os patrões;
- em 1919 foi estabelecido em todo o país o horário de 8 horas diárias;
- em 1919, passou-se a exigir o seguro social obrigatório para situações de doença, invalidez, velhice e sobrevivência.
Em 1914, os sindicatos uniram-se e surgiu a União Operária Nacional, mais tarde (1919) Confederação Geral do Trabalho.
A mobilização dos trabalhadores para as greves era grande; algumas estendiam-se a todo o país - greves gerais.

Portugal na 1.º Guerra Mundial
A 1.ª Guerra decorre entre 1914 e 1918
Defrontam-se 2 blocos: um liderado pela Grã-Bretanha e França; outro pela Alemanha.
A Alemanha declara guerra a Portugal em 1916, depois de Portugal ter apresado os barcos alemães atracados em portos portgueses, a pedido dos ingleses.
As primeiras tropas partem para França em 1917, mas já havia tropas portuguesas a lutar nas colónias africanas.
A participação na guerra agrava os problemas de Portugal:
- causa milhares de mortos e feridos;
- aumenta a inflação;
- aumentam as despesas do Estado (são maiores do que as receitas);
- sobem os impostos;
- aumentam as greves, as revoltas e os atentados.
Isto leva a que muitos portugueses desejem um governo forte que trouxesse paz e estabilidade ao país.
Em 28 de Maio de 1926, um golpe militar põe fim à 1.ª República.

Para treinar:
http://www.eb23-cmdt-conceicao-silva.rcts.pt/sev/hgp/14.1.cloze.htm

segunda-feira, 16 de abril de 2012

No Sábado, havia saldos no Continente.

Na secção da moda juvenil, um cartaz indicava uns preços curiosos:
- calções: 7 euros
- camisa: 6 euros
- saia: 4 euros
Consegues adivinhar quanto custaria um lenço?

terça-feira, 10 de abril de 2012

quarta-feira, 21 de março de 2012

O aniversário da Escanifreda

A Escanifreda nasceu no dia 27 de dezembro, mas o seu aniversário calha sempre no Verão.
Como é isso possível?

quinta-feira, 8 de março de 2012

Portugal na 2.ª metade do século XIX
O espaço português



Por volta de 1850, Portugal vivia em crise, por causa:

- das invasões francesas;

- da independência do Brasil;

- da guerra civil.

Em 1851, iniciou-se um período de desenvolvimento e modernização do reino, a que se deu o nome de Regeneração.

Na agricultura

Dividiram a terra:
- tirando-a à nobreza e ao clero, vendendo-a à burguesia;
- acabando com o direito de "morgadio" (o filho mais velho herdava toda a propriedade);
- dividindo os baldios (terrenos incultos)
Introduziram novas técnicas de cultivo (alternância de culturas, seleção de animais e de sementes, uso de adubos químicos);
Introduziram novas alfaias e máquinas agrícolas.;
Divulga-se o cultivo de novos produtos como a batata, o arroz, a beterraba, etc.
Na exploração mineira
Desenvolveu-se a exploração mineira, sobretudo minas de cobre, ferro e carvão.
Junto às minas surgiram novas povoações.
O carvão passou a ser a principal fonte de energia para uso doméstico e para a indústria.
Na indústria
No século XIX, a indústria passou a utilizar máquinas. Mas a grande "revolução" na indústria deu-se com a máquina a vapor. Em Portugal a primeira foi usada em 1835.
A introdução das máquinas na indústria permitiu:
- produzir em maior quantidade;
- produzir mais rapidamente;
- produzir em série;
- utilizar a divisão de tarefas;
- tornar os produtos mais baratos.
O artesão dá lugar ao operário;
A oficina dá lugar à fábrica.
As indústrias portuguesas localizavam-se, sobretudo, nas zonas do Porto/Guimarães e Lisboa/Setúbal.
Principais indústrias: Fiação; Tecelagem; Vestuário; Calçado;Produtos químicos; Metalurgia; Chapelaria; Vidros; Tabaco; Conservas; Papel, etc.
Com a indústria apareceu um novo grupo social: o operariado (operários).
Os operários trabalhavam nas fábricas em muito más condições.
- Longos horários de trabalho (chega às 16 horas)
- Salários muito baixos;
- Mulheres e crianças trabalhavam nas fábricas mas recebiam salários ainda menores;
- Sujeitos a muitos acidentes de trabalho;
- Não tinham qualquer tipo de assistência.
Não é por isso de admirar que surgissem as primeiras greves e manifestações, para pedir melhores condições de trabalho e de vida.
TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES
Todo o progresso da segunda metade do século XIX só foi possível devido à modernização da rede de transportes e comunicações: estradas de macadame, caminho-de-ferro, pontes, túneis. Um dos principais responsáveis por esta política de modernização foi Fontes Pereira de Melo, ministro de D. Maria II, D. Pedro V e D. Luís I.
A introdução da máquina a vapor nos transportes foi uma das principais inovações.
A primeira viagem de comboio, em Portugal teve lugar a 28 de Outubro de 1856 (Lisboa/Carregado)
1868 – Lisboa / Madrid
1877 – Lisboa / Porto
1887 – Lisboa / Paris
O comboio:
- Levava mais pessoas, mais mercadorias, mais depressa e por menos dinheiro;
- Alterou as paisagens;
- Fez surgir novas localidades (Entroncamento) e novas profissões (ferroviários); etc.
Construíram-se muitas estradas de macadame (terra batida sobre pequenas pedras e areia grossa)
Em 1855, começou a circular a mala-posta, entre Lisboa e o Porto (demorava cerca de 34 horas)
Em 1895, chegou a Portugal o 1.º automóvel (um Panhard).
Melhoraram-se os portos e construíram-se faróis.
Reformaram-se os correios:
- Surge o selo adesivo (1853) e o postal;
-As ruas passam a ter nome e as portas número;
- Aparecem os primeiros marcos do correio.
1856: É inaugurado o telégrafo eléctrico
1882: É inaugurada a rede de telefones de Lisboa
Ensino
Os governos liberais tomaram várias medidas no campo do ensino:
- Criaram-se escolas primárias (algumas para raparigas);
- Pretendia que o ensino primário passasse a ser obrigatório e gratuito;
- Foram criados liceus em todas as capitais de distrito;
- Fundaram-se escolas industriais, comerciais e agrícolas;
- Criaram-se escolas superiores ligadas à Marinha, às Artes; às técnicas e ao Teatro.
Apesar destas medidas grande parte da população continuou analfabeta.
Demografia
Até ao final do século XVIII, a população era contada em numeramentos. Estes eram pouco rigorosos pois apenas se contavam os fogos (casas).
Em 1864, surge o primeiro recenseamento (ou censo).
A partir de 1890, começaram a ser feitos de 10 em 10 anos.
Crescimento populacional
Até ao século XVIII, o crescimento é lento.
Depois de meados do século XIX, a população aumentou mais rapidamente devido:
- às melhorias na alimentação;
- ao desenvolvimento da medicina;
- à melhoria da higiene nas cidades;
- à melhoria na higiene individual;
- à não ocorrência de guerras.
A população distribuía-se desigualmente pelo país.
O litoral norte era a zona mais povoada:
- devido aos solos mais férteis;
- à existência de portos marítimos;
- ao maior número de indústrias;
- à maior facilidade de comunicações.
Êxodo rural
Como a agricultura continua, apesar de tudo, a ter uma fraca produtividade, a população do campo continuava a viver mal. Isto leva a que muitas pessoas abandonem os campos para irem à procura de emprego para as grandes cidades: A isto chama-se êxodo rural.
Emigração
Muitos portugueses emigram (vão para o estrangeiro) para procurar melhores condições de vida.
O Brasil é o destino mais procurado:
- devido ao fim da escravatura que originou a necessidade de mais mão-de-obra;
- pelo facto de se falar a mesma língua.
Alguns regressaram à terra natal ricos. Eram conhecidos como “brasileiros”. Mandaram construir palacetes que ficaram conhecidos como casas de “brasileiros”. A maioria, porém, continuou a levar uma vida humilde no Brasil, nunca tendo regressado a Portugal.

Para treinar (a ficha de avaliação é no dia 21 de Março- 4.ª feira):

quarta-feira, 7 de março de 2012

A garrafa de vinho




Esta garrafa de vinho pesa exatamente 120gr. Uma vez que a garrafa vazia pesa o dobro de vinho, quanto pesa o vinho?

segunda-feira, 5 de março de 2012

A idade da Mónica



Quando lhe perguntaram a idade, Mónica respondeu:
- Dentro de 2 anos terei o dobro da idade que tinha há cinco anos".
Que idade tem ela?

domingo, 4 de março de 2012

O arco e as flechas

O Beto tem um arco e 60 flechas.
Se o Beto atirar a primeira flecha exatamente ao meio-dia e continuar a atirar uma flecha por minuto, a que horas é que se lhe esgotarão as flechas?

sexta-feira, 2 de março de 2012

O Ártico

Mesmo que estivessem a passar fome, os nativos do Ártico nunca comeriam ovos de pinguim. Porquê?

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

A árvore



Uma árvore duplicava de altura todos os anos, até ter atingido a sua altura máxima ao fim de 10 anos.

Quantos anos levou a árvore a atingir metade da sua altura máxima?

sábado, 25 de fevereiro de 2012

O nome da filha.

A mãe da Maria (como se vê na foto) tem cinco filhas:
a Nana, a Nene, a Nini, a Nono e ...
Qual o nome da quinta filha?

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Lei Canónica

Achas que segundo a nova "Lei Canónica" que entrou em vigor em 27 de Novembro de 1983, será permitido a um católico casar com a irmã da sua viúva?

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Os selos

Quantos selos de 3 € existem numa dúzia?
Que rainha está representada no selo?
Por quê?

NOTA: Para dares a resposta à 1.ª pergunta deves puxar pela "caixa dos pirolitos". A resposta à 2.ª pergunta faz parte dos conteúdos já lecionados. A resposta à 3.ª pergunta dos que iremos começar a lecionar.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Invenção

Existe uma antiga invenção, ainda hoje utilizada em muitas partes do mundo, que permite às pessoas verem através das paredes. Qual é?

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

O tronco (versão 2)

Quanto tempo levaria o Joaquim para cortar um tronco de madeira em 10 pedaços iguais, se demorasse um minuto a fazer cada corte?

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

A Revolução Liberal de 1820

Revolução Francesa
Em 1789, em França, uma revolução pôs fim ao absolutismo: a Revolução Francesa.
Os revolucionários defendiam ideias como a igualdade de todos os cidadãos perante a lei, a liberdade e a fraternidade.
Defendiam ainda a separação dos poderes que, na monarquia absoluta, estavam concentrados no rei.
Por causa dessa revolução, os reis franceses (Luís XVI e Maria Antonieta) foram condenados à morte e executados na guilhotina.
Sentindo-se ameaçados pelo triunfo dos revolucionários franceses, os reis absolutos da Europa declararam guerra a França, tendo sido derrotados pelas tropas do general francês Napoleão Bonaparte, mais tarde, Imperador de França.

O Bloqueio Continental
Napoleão decretou, então, (1806) o Bloqueio Continental: uma lei que estabelecia que todos os países europeus deviam fechar os seus portos aos navios ingleses.
Só a Grã-Bretanha continuava a resistir.
Portugal demorou a cumprir o ultimato (última ordem) de Napoleão, porque:
- era aliado da Grã-Bretanha;
- porque essa medida iria prejudicar a economia portuguesa (a maior parte do nosso comércio era com a Inglaterra).
Napoleão ordenou então a invasão e conquista de Portugal.

A saída da corte para o Brasil
Quando as tropas de Napoleão já estavam em Portugal, o príncipe regente, D. João, (D. Maria I era a rainha mas não estava em condições de governar) decidiu refugiar-se no Brasil, tendo sido acompanhado por toda a família real e parte da corte, ficando o governo do Reino entregue a uma regência.
As tropas francesas invadiram Portugal por três vezes:
1ª invasão - 1807/1808 - liderada por Junot (Lisboa)
2ª invasão - 1809 - liderada por Soult (Porto)
3ª invasão - 1810/1811 - chefiada por Massena (dirige-se para Lisboa, mas é retido nas linhas defensivas de Torres Vedras)
Durante as invasões, os soldados franceses roubaram, incendiaram povoações, destruíram colheitas e mataram pessoas, o que revoltou a população.
Para resistir, Portugal pediu ajuda à Grã-Bretanha. O exército luso-britânico contou com a ajuda da população, pois os movimentos de resistência popular apareceram por todo o país.
Finalmente, em 1811, os Franceses são definitivamente derrotados acabando as invasões, mas o país ficou numa situação muito difícil:
- a família real continuava no Brasil;
- o Reino ficou mais pobre e desorganizado após as invasões;
- os ingleses controlavam o exército português e as decisões do governo;
- D. João VI abrira os portos brasileiros aos estrangeiros.
Era, pois, necessário expulsar os ingleses e obrigar o rei a regressar.
Entretanto, as ideias liberais, vindas de França, tinham cada vez mais adeptos.
Logo, em 1817, em Lisboa, regista-se a primeira conspiração liberal, chefiada pelo General Gomes Freire de Andrade que foi descoberta tendo o seu líder sido preso e enforcado.
Em 1818, forma-se no Porto uma organização secreta, o Sinédrio, com o objetivo de preparar uma revolução liberal, que reunia burgueses do Porto (comerciantes, juízes, proprietários), entre os quais se destacava Manuel Fernandes Tomás.

A Revolução de 1820 e a Constituição de 1822
No dia 24 de agosto de 1820 deu-se a revolução, no Porto, tendo a população aderido com entusiasmo. Um mês depois, aderia Lisboa.
A revolução espalhou-se então a todo o país. Os ingleses foram afastados e criou-se a Junta Provisional do Governo do Reino que passou a governar o país e preparou as primeiras eleições para deputados às Cortes Constituintes, isto é, a Assembleia que tinha como função elaborar uma Constituição (lei fundamental de um país) de acordo com as ideias liberais.
Em setembro de 1822, as Cortes Constituintes aprovaram a 1ª Constituição Portuguesa.
Entretanto, D. João VI regressa do Brasil, com a família e a corte, assina a Constituição e jura respeitá-la.
Esta Constituição estabelecia:
- a soberania da nação: o poder do rei devia submeter-se à vontade dos cidadãos, através do voto;
- a separação de poderes: Legislativo (o poder de fazer as leis pertence às Cortes cujos deputados são eleitos); Executivo (poder de governar que pertence ao rei e aos ministros) e Judicial (poder de julgar quem não cumpre as leis que pertence aos juízes);
- a igualdade e liberdade dos cidadãos face à lei.

A independência do Brasil

Durante os treze anos que D. João VI e a corte permaneceram no Brasil, este território registou grandes progressos:
- a cidade do Rio de Janeiro tornou-se sede do Governo;
- foram criadas repartições de finanças, justiça e da polícia;
- foram construídos hospitais, escolas, teatros e bibliotecas;
- foram criadas indústrias e abertas estradas;
- os portos brasileiros foram abertos aos comerciantes estrangeiros, o que desenvolveu o comércio externo.
Assim, o Brasil deixou de ser uma colónia para se tornar um reino (Reino Unido de Portugal e do Brasil).
Quando D. João VI regressou a Portugal, deixando o príncipe D. Pedro, seu filho, a governar o Brasil, as Cortes Constituintes decretaram:
- que o Brasil voltasse a ser uma colónia;
- que o seu comércio externo voltasse a passar por Portugal;
- que D. Pedro regressasse a Portugal.
A estas imposições, D. Pedro reagiu decidindo permanecer no Brasil, tendo contado com o apoio da burguesia brasileira.
As Cortes Constituintes reagiram a esta decisão, anulando todos os poderes do príncipe.
Ao receber esta notícia, D. Pedro declarou a independência do Brasil, a 7 de setembro de 1822. – grito do Ipiranga

A morte de D. João VI(1826) e a guerra civil (1832-34)
Com a Revolução de 1820, a nobreza e o clero perderam muitos privilégios e, por causa disso, começaram a organizar conspirações contra o regime liberal, apoiados pelo príncipe D. Miguel (filho segundo de D. João VI).
Quando D. João VI morre (1826), sucede-lhe o seu filho mais velho, D. Pedro, imperador do Brasil. Este, não querendo abandonar o Brasil, abdica do trono em favor de sua filha D. Maria, menor de idade, ficando D. Miguel a governar, como regente, de acordo com as ideias liberais, jurando respeitar a Carta Constitucional que D. Pedro concedera a Portugal, em 1826, para substituir a Constituição de 1822.
Em 1828, D. Miguel, desrespeitando o compromisso, faz-se aclamar rei absoluto.
D. Pedro decide, então, regressar a Portugal e junta-se aos liberais, refugiados nos Açores.
Inicia-se então um período de guerra civil (1832-34), entre liberais e absolutistas, que vai durar cerca de dois anos, tendo D. Miguel e os absolutistas sido derrotados em 1834. D. Miguel acaba por abandonar Portugal na sequência da Convenção de Évora-Monte que põe fim à guerra civil.
D. Maria II passa então a reinar.
A monarquia constitucional vai manter-se em Portugal até 1910 (data da implantação da República).
Para treinar:

sábado, 21 de janeiro de 2012

O tronco

O Joaquim cobrou 5€ para cortar um tronco de madeira em dois.
Quanto levaria o Joaquim para cortar o tronco em quatro?

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

A casa do Jorge

O Jorge tem uma casa de férias que está construída de tal maneira que os seus quatro lados estão virados a Sul. Como é que isso é possível?

domingo, 15 de janeiro de 2012

A família Pirolito

O pai e a mãe Pirolito têm 6 filhas e cada uma delas tem um irmão.
Quantos pirolitos precisam de comprar se cada um beber um?

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

domingo, 8 de janeiro de 2012

A Sierra Nevada

Antes da Sierra Nevada ter sido descoberta, qual era a serra mais alta da Península Ibérica?

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

As moedas do professor Escanifredo

O professor Escanifredo tem 2 moedas que somam 30 cêntimos.
Uma vez que uma das moedas não é de 10 cêntimos, de que montante são as duass moedas?